quinta-feira, 19 de março de 2015

Cidade de papel


Oie gente ! Hoje foi lançado o tlailer de cidade de papel  e pra comemora , eu resolvi fazer a resenha ,mas como eu não li o livro ainda então eu pegei a resenha que a renata fez  .
Resenha !
Em Cidades de Papel (Paper Towns, no original)
conhecemos Quentin Jacobsen (também chamado de Q.),
um nerd com N maiúsculo que tem amigos bem divertidos
e está prestes a se formar no colégio.
Quando era pequeno, ele passava a maior parte do
tempo com sua vizinha maluquinha Margo Roth
Spiegelman. Quando tinham 9 anos, os dois encontraram
um corpo num parque, e a curiosidade de Margo fez com
que ela descobrisse quem o cara era e o que ocasionou
sua morte.
Quando chegaram à adolescência, Margo virou uma
garota popular e divertida no colégio, enquanto Quentin
ficou totalmente na dele, com poucos amigos e nunca em
evidência. Isso não o impediu de se apaixonar pela
garota, e a imagem que ele tem de Margo é de uma
deusa perfeita e adorável.
Até que em um cinco de maio qualquer, Margo invade o
quarto dele pela janela, vestida de ninja (a cena é
muito divertida) e o convoca para ajudá-la num plano
de vingança contra o namorado dela. Apesar de resistir
um pouco, ele se junta a Margo no meio da madrugada e
cumpre uma lista de coisas que ela planejou (a garota é
criativa e engraçada, não tem como não rir) e em
poucas horas algo dentro de Quentin muda.
Tudo vai às mil maravilhas, a noite termina, o sol nasce
e ao chegar na escola, Quentin acha que as coisas vão
mudar, que ele e Margo serão melhores amigos e que ele
terá como provar como ele é um cara legal, mas o que
acontece é que Margo desaparece. Pelo que consta, essa
já é a quarta ou quinta vez que a garota faz isso, e
como agora ela já tem 18 anos, seus pais de saco cheio
nem ligam mais.
Quentin não desiste de Margo tão fácil. Ele sente que
ela pode ter deixado pistas e vai fuçar o quarto dela
com os amigos para achar algo que diga onde ela está.
O que ele encontra, no entanto, é um livro de poemas de
Walt Whitman, com algumas frases de Canção de Mim
Mesmo destacadas. E as frases parecem dizer algo a
ele.
Quentin parte em busca de Margo e começa a descobrir
coisas sobre ela, sobre ele próprio e sobre os dois, que
ele nem imaginava. É uma jornada repleta de
descobertas que pode ou não levá-lo até ela. Com a
ajuda de seus dois amigos e da melhor amiga de Margo,
Lacey, eles tentam desvendar o mistério-Margo. A
imagem de deusa que ele tinha dela aos poucos se
desfaz.
Cidades de Papel é bem profundo e muito sensível. Fala
sobre tantas coisas e tem metáforas tão aplicáveis que
a gente se pega refletindo toda vez que fecha o livro.
As diferenças entre o que nós achamos das pessoas e o
que elas realmente são, reflexões sobre a vida e os
valores que a gente tem. Como romantizamos algumas
pessoas, algumas coisas. E como elas tomam caminhos
inimagináveis. A frase lá do começo do post As I took
those two steps back, Margo took two equally small and
quiet steps forward diz muito sobre os dois
personagens, ainda que tenha sido inserida no primeiro
capítulo de forma literal (é quando eles encontram o
corpo).
Gostei muito da inserção do poema de Walt Whitman na
história. Quem gosta de ler e adora interpretar texto
vai se deliciar com a luta de Quentin em decifrar Margo
através do poema.
E cara, como eu dei risada com essa história. John
Green sabe escrever. Ele sempre te surpreende. Você
sempre termina as leituras um pouco diferente. Assim
como Quentin mudou um pouco ao ter suas cordas
cruzadas com as de Margo, essas mudanças também nos
atingem.
Eu adoraria explicar a razão do título ser Cidades de
Papel, mas é algo que você precisa ler para entender. É
tão importante ou carregado de significado quanto a
culpa é das estrelas ou looking for alaska. Compreender
o termo é uma coisa que faz parte da experiência de
leitura.
Aliás, aqui vai uma curiosidade bacana sobre Margo. O
nome Margo Roth Spiegelman foi escolhido por John
Green porque 1. Contém a palavra Go no primeiro nome
(e ela desaparece da cidade). 2. Roth significa vermelho
(tem algumas referências a cores nessa história). 3.
Spiegelman significa pessoa que faz espelhos em alemão
(isso faz sentido pra quem lê, posso garantir).
Se recomendo que você leia? Claro que sim. John Green
é espetacular. Se está desfrutando de tanto sucesso, é
porque mereceu cada elogio .
Gente é temporario !

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